domingo, 30 de dezembro de 2012

domingo, 4 de novembro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

domingo, 30 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

domingo, 19 de agosto de 2012

sábado, 19 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Trácia/Tráci-a/Trace a

Por que me foges, ó potranca trácia,
Lançando-me esse olhar obliquo?
Presumes que me falte habilidade?

Sabe que eu poderia sem transtorno
Impor-te o freio e dominando as rédeas
Fazer com que girasses em redor da meta.

Se agora brinca nas campinas e nos pastos
Saltando leve, é que não tens um laçador
Que saiba cavalgar-te com destreza...



A Moça Esquiva
Anacreonte

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

É o Dia da Marmota? 2

Acordar pela manhã e dormir à noite:

É como uma bailarina numa caixinha de musica.
Você levanta, da umas voltas, e vai de volta pra caixa.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Concorrência Fraca

- E ai?
- Minha é a vingança e a represália.
- Então...
- O dia da ruína se aproxima, e as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar.
- Agora teria sido bom.
- Dirá: “Onde estão os seus deuses, a rocha em que se refugiavam, que comiam a gordura dos sacrifícios, bebiam o vinho da libação?
- Olhando daqui eles parecem muito bem.
- Eu faço morrer e eu faço viver; eu firo e eu curo; e não há quem possa livrar da minha mão.
- Então, não seria a hora de alguma ação? Not too fancy, you know, but alguma coisa?
- Se eu afiar a minha espada fulgurante, e a minha mão travar do juízo, então retribuirei vingança aos meus adversários, e retribuirei aos que me odeiam.
- Era disso que eu tava falando.
- Vingarei o sangue dos meus servos; aos seus adversários retribuirei vingança.
- Eu já disse que eles parecem bem, não disse? ...Sua sorte é que a concorrência é muito fraca.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Destruído

A vitória sobre o General B foi comemorada.
O Senador C, ainda que acompanhado por muitos olhos atentos volta a demandar.
Escolheu, ou foi escolhido, por um novo campo onde erguer seu palácio e seu templo.
Acertos foram se acumulando e ele mostrou ter apreendido com suas tragédias.
Mestre M lhe deu todo o apoio e não mais o olhou com desconfiança.
Mademoiselle D estava contente, Tovarish V pode descansar, o Senhor F estava de volta, talvez mais forte, com certeza mais aguerrido.
Houve paz.
Os erros retidos do Senador foram deixados de lado em função da nova ordem.
Era um acordo, um tratado, para um novo futuro abria-se mão das antigas contendas.
Mas a esperada queda do Senador não falhou, ainda que vindo de modo inesperado.
L San foi destroçado.
Não houve a quem pudesse recorrer.
O Senhor F recebeu um novo golpe, sobre as mesmas cicatrizes, ou feridas.
Desse golpe nunca se recuperará totalmente, sempre restará, no mínimo, grande profunda e visível cicatriz.
O Tesoureiro Q colocou em sua balança o bom e o ruim de toda uma era, e o ruim pesou mais, com folga.
Dom J novamente ficou sem entender, e sem recurso se auto-exilou, talvez para sempre.
O Infante N nasceu das contas incontestáveis apresentadas pelo Tesoureiro e se espalhou por toda a parte, tocando a todos profundamente.
Então Z, que de tão fraco nem possuía título, cresceu e se espalhou, entranhado-se em tudo, apoiado pelos fatos, que ninguém podia negar, principalmente Seu H e Sir R, que se alinharam completamente com ele.
Vendo o caos o General reuniu suas tropas uma vez mais.
Porém, Tovarish V não entraria na mesma guerra sem futuro novamente.
Ele desceu as profundezas e usou toda a sua força, outrora aplicada em manter as coisas funcionando, outrora no combate ao General, em romper os grilhões que aprisionavam Dona S.
Dona S recrutou seu companheiro de prisão nas profundezas, Duque G que ao contrário dela estava encarcerado mais por ser desprezado do que temido.
Os Três tomaram o controle com mão de ferro.
Aprisionaram Herr T, para que sua ação não os pudesse levar a estagnação.
Diante dessa aliança o General recuou nos primeiros e ainda tímidos combates.
Eles o perseguiram e causaram tanto destruição em seu exército quanto foi possível.
Depois voltaram seus olhos ao Senador, com intenção de destruí-lo também, de uma vez por todas.
Mas o encontraram já moribundo, e tiveram pena.
Tiveram pena porque ele agiu de forma diferente, não repetiu seus erros, e ainda assim, tragicamente, colheu o mesmo retumbante fracasso.
Forças além da dele atuaram. O Elemento X é emaranhado demais para se entendido por completo, e quando é apreendido em parte, geralmente é tarde demais, ou revela realidades além da intervenção.
Finalmente o Senador se despedaçou sob os olhos tristes dos demais, seus pedaços foram espalhados por toda parte.
Mademoiselle D, mesmo inquieta e ainda em luto pelo Senador, jurou fidelidade aos Três, bem como os Príncipes A e O e Mister U, em serviço direto de Duque G. Lady E, com sua bondade, ficava deslocado nesses tempos de guerra, e não ficava a vontade de trabalhar sob Duque G, mas era o único lugar onde ela podia fazer alguma coisa.
Imperador I é o único que mantém o brilho e o poder que tinha desde o inicio, porém os demais não lhe dão mais importância, porque a despeito de sua força nada pode fazer para evitar ou amenizar o mal que a todos dominou. Só ofereceu fugas, esquivas e adiamentos, quase como que se trabalhasse para o Burocrata P.
Sobre a terra devastada pela guerra e repleta dos pedaços do Senador a Sir R coube a ingrata tarefa de traçar planos para o futuro, uma vez que os antigos planos não servem mais.
A torre desabou antes de terminar de ser reerguida.
Desses escombros terão que construir um novo reino.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Reerguido

Como previsto e esperado o Senador C voltou ao poder.
Sem uma insurreição com lhe aprazia.
Devagar, lentamente, ganhou espaço.
Sendo observado de perto por todos que lembravam bem dos desastres a que já conduzira.
Tovarish V estava cansado, mais cansado do que nunca.
O General B avançava tomando inúmeros territórios e nada podia detê-lo.
Nem os tímidos ataques de Mister U, nem a bondade de Lady E.
Nem a constância de L San, nem os bons conselhos de Seu H.
Nem Dom J, que não podia entender como essas desgraças se somavam.
Os infantes A e O já não eram tão infantes, e com isso já não eram os mesmos, com isso
não mais combatiam.
O Burocrata P assumiu seu lugar de direito a direita do General.
Havia uma única força capaz de enfrentar o General, se os demais não a atrapalhassem, Dona S.
Mas todos a temem, todos sem exceção.
E todos temem o que seria se o controle absoluto fosse dela.
Então a aprisionaram no ponto mais profundo, com correntes de diamante.
E decidiram recorrer ao Senador.
Mademoiselle D estava inquieta, os anos de retidão pesavam em suas costas, e tinha saudades dos dias em que acompanhava o Senador.
Não lhe deram poder, ainda tinham juízo, mas pediriam conselhos e lhe deram brecha.
Herr T, como fama de atrapalhar, alertou quanto a espaço que se dava ao senador, mas todos preferiram a arriscar a viver sob o julgo do General, se que se vive sobre seu julgo ou apenas se sobrevive.
O carcereiro já não podia fazer ser serviço, advertiu a todos sobre isso e também pediu cautela.
Cautelosamente deixaram que o Senador ganhasse mais espaço.
Cautelosamente ele assumiu o poder uma vez mais e expulsou o General para terras longínquas.